𝐍𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝐀𝐳𝐮𝐥: 𝐦ê𝐬 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐛𝐚𝐭𝐞 𝐚𝐨 𝐜â𝐧𝐜𝐞𝐫 𝐝𝐞 𝐩𝐫ó𝐬𝐭𝐚𝐭𝐚
Secretarias: Saúde e Assistência Social
Data de Publicação: 4 de novembro de 2024
O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
𝑶 𝒒𝒖𝒆 é 𝒂 𝒑𝒓ó𝒔𝒕𝒂𝒕𝒂?
É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
𝑺𝒊𝒏𝒕𝒐𝒎𝒂𝒔:
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒓𝒊𝒔𝒄𝒐:
• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.
𝑷𝒓𝒆𝒗𝒆𝒏çã𝒐 𝒆 𝒕𝒓𝒂𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐:
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.